sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cada um dos meus filhos vale por uma pessoa inteira

Postado por Nany às 7/13/2012 11:08:00 da manhã
Este manifesto Um Filho Vale Um já anda a correr a internet, mas quero também divulgá-lo aqui. Embora várias acções não divulgue, mesmo que nelas participe e concorde, este fica registado. É que desculpem, cada um dos meus filhos vale uma pessoa inteira. Lá por serem pequenos, ou pesarem menos que um adulto, valem por si, pela sua individualidade. É que ter um filho não é um acto de vaidade, uma mania, mas um acto de amor.
Não sou mãe porque fica bem, porque é o esperado de mim enquanto mulher casada. Sou mãe porque é um projecto de vida que sempre quis ter, por um desejo pessoal, por amor e por direito. Sim ser mãe/pai é um direito que nos assiste. Se o escolhemos não ser é também um direito que temos. Ou será, que como os meus avós tinham senhas para saberem a quanto de açucar e massa tinham direito, também nos irão distribuir senhas para sabermos a que percentagem de filhos temos direito?
Já tiram tantas coisas às nossas crianças; educação, apoios, direitos, por favor não as reduzam a nada.

MANIFESTO “UM FILHO VALE UM”
Todos os dias a sociedade pede mais às famílias. Mais impostos. Mais tempo. Mais responsabilidade e dedicação.
Afinal as famílias são aquela estrutura que está sempre lá. Conta-se com ela para o dia-a-dia e para os momentos extraordinários. É a solidez das famílias que confere resiliência às sociedades. E o que distingue muitas vezes uma crise de uma catástrofe é apenas a existência de redes familiares suficientemente fortes e funcionais para absorverem e reagirem aos diversos problemas e desafios que marcam cada geração.
Mas para que as famílias possam cumprir a sua missão é preciso darmos-lhes condições para que possam resistir, crescer e ter os filhos que desejam. Se a decisão de ter filhos for feita com verdadeira liberdade e responsabilidade, teremos mais crescimento económico, mais capacidade de pagar melhores reformas, saúde e educação.
O nascimento de um filho representa um momento muito especial. Para os pais, um filho tem um valor incomensurável, valerá sempre muito mais do que um. Verdadeiramente o seu valor é tanto que não é possível contabilizá‐lo. Sempre assim foi e assim continua a ser. O nosso manifesto, porém, não exige tanto. Pede apenas que cada filho possa ser visto e considerado como aquilo que é: um filho. Um filho tem de valer um!
O Estado reconhece as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua existência ou considera-as como uma percentagem variável. Esse equívoco deve ser corrigido. Essa injustiça tem de ser reparada. A capitação dos rendimentos familiares para efeitos fiscais e de acesso aos serviços sociais deve ser a regra. Para os pais um filho vale tudo. Para o Estado um filho deve valer um.
           ENQUADRAMENTO
Como todos sabemos, Portugal está a envelhecer a um ritmo preocupante. Desde há 30 anos que não conseguimos assegurar a renovação das gerações! Nascem cada vez menos crianças e estamos a caminho de ser o 2º país mais envelhecido do mundo, superado apenas pela Bósnia!
Os estudos sobre pobreza em Portugal mostram que as famílias com filhos são as que têm maiores índices de pobreza e as crianças são o grupo etário que sofre de maior privação.
O Estado considera as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua existência ou considera-as como uma percentagem variável. Vejamos o que se passa em vários domínios:

• Taxa do IRS – cada filho vale zero;
• Deduções personalizantes do IRS – cada filho vale cerca de 75%;
• Deduções de educação, saúde,…(entre os 3º e 6º escalão do IRS) – cada filho vale 10%;
• Abono de família – cada filho vale meia pessoa – 50%;
• Taxas moderadoras – cada filho vale 0;
• Passe Social Mais - cada filho vale 25%.
Estas situações revestem-se de uma enorme injustiça e acarretam ao país graves consequências, pois comprometem o crescimento económico e a coesão social, nomeadamente, a sustentabilidade da segurança social e do sistema de saúde.
Quando se olha para o rendimento é justo não esquecer quantas pessoas esse rendimento alimenta e veste. Será que esse rendimento sustenta 2 pessoas? Ou sustentará 3 (pai + mãe + 1 filho), ou 4 (pai+ mãe + 2 filhos), ou 5 (pai + mãe + 3 filhos) ou muitas mais? Justo seria que o rendimento da família fosse avaliado em função do número de pessoas que sustenta. Ou seja, que fosse dividido pelo número de elementos da família! Isso sim, seria justo.
O texto em itálico, tal como a imagem, foi copiado do site Um Filho Vale Um, o que está a bold foi destacado por mim.
Por cá todos assinamos e subscrevemos.

3 comentários:

Ly* on sexta-feira, 13 de julho de 2012 às 11:14:00 WEST disse...

Acho muito bem.

Dinastia FilipiNHa on domingo, 15 de julho de 2012 às 22:46:00 WEST disse...

Também aderi ao manifesto.

Paula on segunda-feira, 16 de julho de 2012 às 10:37:00 WEST disse...

Eu também subscrevo e divulgo! Cada um dos meus filhos tem de valer 1 para o país, já que para mim valem 1000!
vidademulheraos40.blogspot.com

 

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